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MARCHA DAS VADIAS: A força feminina em revolução permanente. Elas não fogem à luta!

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Sua história tem inicio em janeiro de 2011, em Toronto, no Canadá, quando um policial fez a declaração que mostrou de forma explicita ao mundo como a sociedade capitalista globalizada é orientada pela ideologia que defende a supremacia do gênero masculino, do homem, do macho.
O policial ao orientar as universitárias que estavam em treinamento na universidade para que evitassem o estupro no campus, "sugeriu" que não "se vestissem como vadias".
Elas não fogem à luta!
A força feminina em revolução permanente organizou movimentos espontâneos no mundo inteiro chamado ‘Slut Walk’, que em português significa, ‘Marcha das Vadias’.
Esse movimento ecoou no Brasil com manifestações em várias capitais do país explicitando reinvindicações legitimas da luta de gênero.
A resistência popular feminina de nossa sociedade editou a marcha no Brasil, somando assim, ao cenário politico atual fortalecimento para o manifesto público dos excluídos. Desta vez num grito feminino pela validação social de sua causa legitima.
Este segmento - as mulheres – que tem histórico de exclusão e resistência desde á Colônia chega ao neoliberalismo buscando construir uma nova frente revolucionária se utilizando de uma estética diferenciada. A primeira Marcha das Vadias no Brasil ocorreu em São Paulo no dia 4 de junho de 2011. O inventário histórico das lutas travadas pelas mulheres no Brasil é formado não somente pelas reivindicações de dignidade ou pelas lutas em prol da participação e afirmação delas nos espaços públicos, igualdade de salário e melhores condições de trabalho. É também formado pelas reivindicações de lutas em reconhecimento da autonomia sobre os seus corpos, sexualidade, aparência e prazeres.
As redes sociais ajudaram na divulgação e na popularização da estética da irreverência estampado na identidade deste movimento que contextualiza bom humor e ideologia. A ideia de subversão que a Marcha das Vadias apresenta tem forte provocação cultural. O movimento encaminha-se para o engajamento efetivo na construção de pautas politicas mais combativas.
Roberto Lobo 

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