quarta-feira, 29 de maio de 2013

ARTE no MORRO do BOREL


 

O Morro do Borel, na Tijuca, tem tudo para bombar neste sábado, 25. É que lá rola mais uma edição do Amostra Grátis - evento promovido pelo Projeto Geringonça, o Coletivo Norte Comum e o Sesc Tijuca -, que reúne artistas de diversas vertentes. Participam do encontro os DJs Tudo, de São Paulo, e Leo Justi, o MC Imperador e o coletivo Digitaldubs, a Cia Ato Arte, o Connect Dance Crew, o Mural Interativo e o Varal Fotográfico. O destaque fica para a Oficina de Passinho, comandada pela Escola Livre do Passinho.
O Geringonça sempre foi um projeto de apresentações artísticas que há oito anos acontece no Sesc Tijuca. O Norte Comum inovou na gestão quando se agregou em 2011.Não ganhamos nada em troca, mas operamos o dinheiro podendo dar cachê a artistas do Rio inteiro. Saímos das unidades e fomos para as praças e morros, ocupamos espaços públicos - explica Carlos Meijueiro, do Norte Comum.
O evento que será na Antiga Quadra da Unidos da Tijuca (Rua São Miguel 430, Borel) começa às 14h. Vale lembrar que é gratuito e toda a venda de produtos será feita pelos comerciantes locais, sem lucro revertido para a organização.
 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

BOREL - Batalha do Passinho!

Passinho do Borel

Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 05
 
É a Batalha do Passinho voltando para onde tudo começou, o Morro do Borel.
 
A primeira Batalha do Passinho em 2011 foi realizada na Chácara do Céu, lá no alto do Morro. E a primeira reunião para organizar essa turnê linda de 2013 foi feita na sala do Coletivo Coca-cola, dentro do Instituto de Ação e Cidadania do Borel, a quadra antiga da Unidos da Tijuca, que foi palco da festa embrasada. Tamo de volta, Borel! E o Borel nos recebeu de Braços abertos, a quadra ficou lo-ta-da. Dá uma olhada naquela foto ali em cima. Sacaram? Vou corrigir: LOTADÍSSIMA!
“Eu acho o Passinho uma manifestação cultural muito legal. Consegue reunir a garotada em um ambiente diferente e mostra o mundo da dança de um maneira light” falou o presidente do do Instituto, Carlos Alberto Araújo. A Batalha agradece muito ao seu Carlos e a toda Escola de Samba Unidos da Tijuca, que esta esculachando no carnaval carioca, vencendo dois dos quatro últimos carnavais.
Em 2013, a Unidos não venceu (ficou em 3º lugar), mas foi presenteada com a linda e simpática Juliana Alves. Na Batalha do Borel ela trocou o trono de Rainha de Bateria da agremiação pela cadeira de jurada. A musa já estava ligada no Passinho: “Já conhecia o Rafael Nike e por ele fui apresentada ao Passinho, logo no início, e me apaixonei de cara. É uma iniciativa maravilhosa organizar esse movimento que está surgindo.” Obrigado Ju!
 
Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 00
 
Completando o Juri, Tigrão dos Ousados, sempre presente nas Batalhas, parceirão da gente. E outro parceiro que tem historia com a Batalha, MC Nego do Borel, nosso primeiro “funcionário”, dando uma moral desde 2011. Agora ele é “O Cara do Momento”.
 
Zebrinha e Mr.Passista
João Pedro Mr. Passista foi o cabeça de chave da noite. O moleque bonitão de olhos azuis está na Batalha desde 2011, sempre se destacando. Ele venceu fácil o João Paulo.
 
Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 12
 
Na seguinte o menor Zebrinha, menor do Morro da Mineira, chamou o menor Fernandinho para o “duelo dos menor”. Vitória de Zebrinha, que conquistou a torcida. DVD, outro novinho, chamou Novinho Dinâmico e venceu tremendo tudo. Pezão tropeçou, caiu, levantou e mandou bem para vencer Dowt. Hebert, prata da casa, chamou Leo Lima e venceu em um duelo equilibrado, 2 a 1 no júri, empurrado pela torcida do Borel.
Zebrinha tem uma historia bem legal dentro da Batalha. Ele e a mãe apareceram na Batalha do São Carlos achando que o moleque ia dançar. Quando procuraram o nome dele no site nem encontraram. O vídeo dele foi feito, postado no youtube, mas não foi inscrito na Batalha. Engano confirmado, problema resolvido: Ele foi inscrito naquele dia mesmo e foi o mais votado do ranking para dançar no Borel.
 
Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 02
 
JB Dancy, de volta a Batalha mostrou que é um dos moleques mais rápidos do Passinho. Ninja! Mas não deu para vencer GB Sheik, moleque do Borel mandando pulos altos e precisos, se classificando com o ensurdecedor apoio da torcida.
Quando Hiltinho Fantástico foi chamado o brother TK deu o toque: “Fica de olho nesse aí que ele é um dos melhores dançarinos que eu já vi”. Hiltinho confirmou o que TK disse, dançou com leveza e giros perfeitos, mandando o quadradinho até o chão na frente da Juliana Alves. Impossível para Tchelo bater de frente.
Sobrou Gugu e Demorô para o ultimo duelo da primeira fase. Gugu segue o estilo de Passinho rápido, Demorõ aposta na coreografia e no break. Os moleques dificultaram a vida dos jurados, mas deu Demorô!
Pausa para a Coca-cola e para o show dos manos do 22B, grupo de Rap do Borel que adicionou mais um tempero de cultura da periferia no caldeirão da Unidos. Samba, rap e funk na Batalha do Passinho. 22B representou!

Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 11
 
DVD foi chamado por João Pedro e foi eliminado, o menor é bom, mas fica difícil encarar um craque. João Pedro levou todos os votos do júri. Hebert também chamou um menor, Zebrinha, achando que ia ser fácil. Se deu mal, a torcida virou e apoiou Zebrinha e o carisma do menor conquistou os Jurados, Zebrinha classificado.
 
Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 10
 
Hiltinho mostrou confiança quando chamou GB Sheik, moleque fera que tinha a torcida ao seu lado. Hiltinho não estava sozinho, ele trouxe a sua galera de Nova Iguaçu pra dar uma moral. Mais de mil tijucanos de um lado, 5 iguaçuanos se esgoelando do outro. Os dois mandaram muito bem, GB Sheik acertou pulos fantásticos e Hiltinho dançou no palco todo, provocando e mandando o quadradinho. A sentença do Juri: Hiltinho! Poxa vida hein, WOW!
Sobrou Pezão e Demorô, Pezão não tropeçou dessa vez, pelo contrário, fez tudo direitinho e caiu em pé quando tentou pulos mais difíceis. Demorô acertou os pulos e deu uma sambadinha estilo rainha da bateria para agradar a Ju Alves. Deu certo, Demorô classificado para as semifinais.
Mais uma parada para a galera da área mostrar o seu talento. E os donos da casa mandaram o seu time de juniores, a escola de samba mirim Tijuquinha do Borel. O público curtiu aplaudindo a molecada e os dançarinos eliminados caíram no samba.
 
Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 08
 
João Paulo escolheu Zebrinha, que foi aplaudido pra caramba quando subiu no palco. Parecia fácil para o Mr. Passista despachar o menor. Se deu mal. Mesmo dançando muito, e o moleque é um craque nível seleção, João Paulo perdeu para o carisma do menor. Zebrinha na final, eliminando mais um favorito, a galera pira!
Demorô subiu na cambalhota para encarar Hiltinho. Duelo de altíssimo nível para definir o segundo finalista. Um show dos dois, pulos maneiros, breaks inspirados e quadradinhos pra atiçar a mulherada. Decisão dificílima para os juris. O resultado? Hiltinho na final!
O terceiro show da noite foi pra enlouquecer as solteiras e as não-solteiras. Para ciúme da marmanjada, Os Ousados quebraram tudo no palco da Batalha. Pipo, Pet, William e Tigrão mandaram um hit atrás do outro, teve o sabãozinho, o passinho do basquete (bas-que-te, ok?) e a participação especial do MC Saed, que isso novinho, que isso?

Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 06
 
Final: Hiltinho X Zebrinha
Era a hora da final. Hiltinho , na fome de levar o título pra Nova Iguaçu e Zebrinha, podendo se tornar “o” menor do passinho do menor. A plateia do Borel fez uma festa bonita até o fim, aplaudindo muito os dois moleques quando eles subiram. Zebrinha ficou nervoso mas mandou bem, vários passinhos maneiros e gastações pra torcida gritar (e como grita essa galera do Borel!). O adversário tirou o chapéu para o menor, literalmente. Hiltinho deu um show, dançando leve, suave, sorrindo e mandando pulos altos e giros perfeitos.

Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 07
 
Nike chamou os JUUUU-RAAAA-DOOOOOOOOOOS… e nada! Eles se recusaram a responder, primeira vez que acontece na Batalha. Nike avisou que eles teriam que decidir. JUUUU-RAAAA-DOOOOOOOOOOS: Hiltinho!
 
Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky 09
 
Não deu zebra (nem Zebrinha) na Batalha do Borel! Hiltinho foi jogado pro alto pelos dançarinos e amigos do bonde Fantásticos. O campeão se classifica para disputar o Peneirão em Madureira e conquista uma vaga no musical mutimídia “Na Batalha”. Hiltinho dançou junto com Nego do Borel que cantou a bombadíssima “Os caras do momento” – Eu adoro! Eu me amarro! Parabens pro menor Zebrinha também, que moral que ele tem agora, despachando vários favoritos e ficando com o vice. Esse vai brilhar muito ainda!
“Alô mãe? Eu ganhei mãe! Eu te disse que ia ganhar!”. – Avisa pra tua mãe que tu ta voltando pra Nova Iguaçu com o título, Parabens moleque!
A Batalha do Passinho esta na contagem regressiva para o Peneirão BXP que vai selecionar 4 embrasados para disputar 10 mil reais e o cinturão de campeão no programa do Luciano Huck. Partiu Madureira dia 28? A gente se vê lá!
 
Batalha do Passinho no Borel foto - Maria Buzanovsky
 
Hiltinho, campeão da Batalha do Borel. |
 
Fotos: Maria Buzanovsky | Texto: Vinícius Tomas.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Favelas do Brasil - Facebook faz referência ao Borel

http://www.facebook.com/favelasBrasil
Página criada para expor discutir e divulgar de forma madura os mais variados assuntos sobre favelas periferias/subúrbio.

 Favelas do Brasil

postado há 15 horas


 

tem outro baile que a galera toda treme é la no bairro do Leme la no morro do chapéu e na tijuca um baile que é sem bagunça galera fica maluca la no MORRO DO BOREL !

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Catraca Livre participa da Reunião da Rede Social Borel

CIEDS - Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável

Fonte: http://www.cieds.org.br/703,2,catraca-livre-participa-de-reuniao-de-rede-do-borel

17/05/2013

Catraca Livre participa de Reunião de Rede do Borel

Catraca Livre participa de Reunião de Rede do Borel

 
Objetivo do encontro foi apresentar o projeto e incentivar o uso da ferramenta
Na última terça-feira, 14 de maio, o Catraca Livre, através do Bairro Educador, participou da Reunião da Rede Social Borel, na creche comunitária Chácara do Céu, na comunidade do Borel, zona norte do Rio de Janeiro. O encontro teve o intuito de apresentar o projeto Catraca Livre, explicar sobre a ferramenta de divulgação e incentivar o uso da mesma pelos membros da Rede.
 
A Rede é formada por diversos atores sociais do Borel e as reuniões têm o objetivo de discutir questões locais, trocar ideias e dialogar sobre ações colaborativas em prol do Borel e seus moradores. Nesse dia estavam presentes representantes da UPP, UPP Social, Bairro Educador, Arteiras, Associação Projeto Roda Viva, Fundação São Joaquim, JOCUM Borel, PROVIR, Rádio da Grande Tijuca, Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Agência Rede das Juventudes, Justiça Comunitária, Escola Municipal Borel, Escola Municipal Chácara do Céu, Catraca Livre e Creche Comunitária Chácara do Céu.

O Catraca Livre é um projeto jornalístico que visa à inclusão por meio da comunicação. Constitui-se de uma plataforma que inclui diferentes meios - rádio, internet, jornal – divulgando oportunidades de cultura, educação e diversos serviços, gratuitos ou até R$20. O intuito é mostrar o que a grande mídia não informa, apresentando novos espaços e iniciativas que muitas vezes são pouco conhecidas por falta de divulgação.
Anna Carolina Cardoso, jornalista e responsável do Catraca Livre Rio, explicou como funciona a ferramenta e como é feito o cadastro, tanto de notícias, quanto de lugares e eventos. Para ela, a reunião foi muito produtiva e vai potencializar a ação do Catraca Livre no Rio. “A comunidade do Borel já é muito articulada, com certeza o trabalho deles ajudará muito” disse.
Qualquer pessoa ou instituição pode fazer parte da rede Catraca Livre e cadastrar espaços ou eventos.
Veja como é fácil aqui
Por Marina Rotenberg - Gerente de Comunicação do CIEDS

domingo, 5 de maio de 2013

Morro do Borel - facebook

                          http://www.facebook.com/morrodo.borel/about

Posso me Identificar? 10 anos da Chacina do Borel

Fonte: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=9194389734967535015#editor/target=post;postID=407484985855834220

Posso me identificar?

Há 10 anos, abril de 2003, quatro jovens foram executados no Morro do Borel. Os autores dos disparos, que atingiram as costas e as nucas das vítimas, foram policiais militares. Não há pena de morte instituída no Brasil; a execução de qualquer indivíduo, mesmo aqueles à margem da lei, é criminosa e indefensável. Mas neste caso vale destacar o perfil dos mortos, até para sublinhar o tamanho da tragédia: um era taxista; o outro, pedreiro; um terceiro, estudante; e o quarto sequer morava no Brasil, estava no Rio apenas para o alistamento militar obrigatório. Nenhum dos quatro era ligado às atividades do tráfico. Morreram sem poder se identificar.


Olhando dez anos atrás, o crime ainda choca. Mas do choque, da indignação e da revolta nasceu um movimento: "Posso me identificar?". Capitaneado por uma das mães sobreviventes da chacina e abraçado por toda uma comunidade, o movimento ganhou o país e outros interlocutores na sociedade. Talvez seja  o primeiro grande momento em que a sociedade carioca brada contra os chamados autos de resistência. Era um grito contra o absurdo do assassinato cometido pelo próprio Estado e também contra o absurdo dos jovens que não puderam sequer se identificar, não puderam ao menos dizer: "Ô, seu moço, sou trabalhador. Tava batendo uma laje ali no Terreirão e agora to voltando pra casa. Tá aqui minha identidade, abre minha mochila para ver meu caderno de aula. Quer que eu pegue o diploma lá em casa para provar?"

Passados dez anos, as dores e feridas continuam latentes. Mas algumas vitórias também foram contabilizadas neste caminho. Talvez a mais significativa seja sutil: o respeito e reconhecimento à memória do que de fato aconteceu. Quantos são os meninos que morrem em vielas de favelas cariocas e, taxados como bandidos, assim figuram nas manchetes dos jornais e no imaginário coletivo? No caso do Borel, conseguiu-se reverter isso - ainda que nos primeiros dias, os veículos de comunicação tenham comprado a versão oficial, a verdade prevaleceu e a memória de Carlos Alberto, Carlos Magno, Everson e Thiago enquanto jovens trabalhadores e estudantes, inocentes executados pelo Estado, foi preservada.

Outra pequena grande vitória: desde o início deste ano, a Polícia Civil do Rio de Janeiro determinou o fim do registro de autos de resistência nos casos de homicídios cometidos por policiais. A expressão foi abolida do vocabulário oficial dos boletins de ocorrência do estado do Rio - e este é um reconhecimento pelo próprio Estado dos abusos e execuções cometidas que ficam escondidos sob este véu do auto de resistência.

Alguns reveses também foram coletados no caminho. Nenhum dos cinco policiais acusados do crime está preso, nem mesmo o que foi formalmente condenado pela Justiça. O Brasil, infelizmente, ainda não sabe lidar bem com essas questões (vide a barbárie do Carandiru, julgada apenas 20 anos depois). 

Na última semana, o Borel fez memória da tragédia. Mas memória talvez não seja a expressão mais apropriada, porque diz respeito ao passado. Um passado que, cruzes-bate-na-madeira-mangalô-três-vezes, a gente não quer que se repita. Só que o ato não se propôs apenas a recordar um pretérito mais que imperfeito. Foi além e também denunciou o cenário presente, pois são muitos os que ainda morrem sem poder se identificar, sem ter a chance de defesa. Pelas armas oficiais do Estado.

O Estado brasileiro segue violando diária e diuturnamente os direitos das pessoas, sobretudo as mais pobres. E nem vou entrar em outros méritos, nem falar dos que morrem (sem se identificar!) nas filas dos hospitais, dos que são removidos sem o diálogo que a lei exige, dos que são desrespeitados e pisoteados em suas culturas tradicionais, daqueles a quem são negados os serviços e bens mais básicos para uma vida adequada; atos que também se constituem como graves violações de direitos (humanos!).

Mas quero me ater somente a esse direito mais básico, residual, primeiro, que é o direito à vida (mesmo que indigna, estou falando apenas mesmo da vida, do sopro, de permanecer respirando, o coração batendo). Quão grande é o número dos que ainda morrem sem poder se identificar? Quantos são os diálogos ainda hoje somente possíveis entre o pescoço e a forca, entre a bala do revólver e a nuca nua e preta? Os dados estão aí: em 2010, cerca de 50 mil pessoas foram mortas por arma de fogo no país: a maioria jovem, a maioria negra, a maioria pobre. Quão cruel ainda é a realidade para milhares de jovens nos guetos do Brasil!

Uma frase de Dalva, mãe que transformou seu luto em luta, sempre me impacta. Diz ela que se não estivesse lutando por justiça, estaria mais morta que seu filho. O grito feito em nome dos quatro jovens do Borel continua atual e deve também ser o nosso. "Ei, seu moço, posso me identificar? Eu sou o Jader, jovem, preto, estudante, e desse jeito não dá para continuar!"

 
Abaixo um pequeno documentário, de dez minutos, sobre a chacina, dez anos depois. Para quem quiser saber mais sobre a história...
 

Escrito por Jader Moraes